segunda-feira, 4 de junho de 2007

Rádios comunitárias


Ouça a entrevista sobre a regulamentação das rádios comunitárias no município de Pelotas. A repórter Juliana Recart entrevista o vereado do PT, Paulo Oppa!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Resenha crítica


Iii...Se confundiu, professor?


A edição 2007 do Celacom teve algumas peculiaridades. Aluno que confundiu comunicólogo de renome com funcionário de livraria (isso foi engraçado...;não desmerecendo tal profissão, muito importante salientar!), distanciamento, indiferença da parte de um dos teóricos mais esperados para o evento, Eliseo Verón - pelo menos foi a impressão que muitos alunos tiveram , e a permanente contradição de um comunicólogo bem conhecido na área do jornalismo online, Elias Machado (UFSC). E será sobre a apresentação de Machado que discorrerei nesse texto.

Na companhia de Alex Primo (UFRGS) e Vinícius Pereira (ESPM SP/RJ) , Elias Machado foi o último dos três a "palestrar" , no último dia do evento. Aliás, a Mesa Redonda sobre Gêneros Digitais era uma das mais aguardadas. Mas, para a surpresa quase geral do público, o comunicólogo que fez os alunos de jornalismo digital da professora Raquel Recuero (me incluo no grupo) refletir e idealizar acerca de um novo gênero de jornalismo - Elias escreveu em mais de um artigo, e muitos de nós escrevemos um bom número de resenhas, afirmando que o jornalismo digital é um novo gênero de jornalismo -, além de deselegante com os colegas, disdisse, se é que este termo existe, tudo que havia escrito sobre este particular. Parecia confuso, até.

Quase ao final de sua explanação, Machado também criticou os acadêmicos de Comunicação. "Os acadêmicos são muito críticos. Adoram fazer críticas, mas não apresentam soluções". O professor disse ainda que alguns alunos lhe indagam por que o site da Folha de São Paulo é tão parecido com o jornal impresso. Pra tal "reclamação", Machado tem uma resposta, e respondeu no Celacom. "Ora, se é assim, se existe, é porque funciona"! Simples, né?

Você colega, especialmente você que como eu já está concluindo a matéria de jornalismo digital e que assistiu à palestra, encontrou sentido nessa explicação do professor? Pois é, nem eu. Então porque ele dispensou tempo e neurônios escrevendo considerações sobre o jornalismo digital, como, por exemplo, que ele é um novo gênero? O digital não é um novo gênero de jornalismo? Acredito que sim, mais ainda por causa das características da internet (hipertextualidade, velocidade...); as mesmas características que eu, por "algariação", não escrevi na prova que fiz há pouco. O professor Machado, pior, acho que faltou a essa aula!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Matéria - fonte direta e indireta

Insegurança disfarçada
Na “pacata” Vila Princesa, falta de efetivo da BM permite a ação de ladrões

Distante 13 Km do centro de Pelotas, a Vila Princesa dá a impressão de um lugar pacato. Com pouco movimento de pedestres e veículos nas ruas, a exemplo da própria Avenida 4, a principal da localidade, segurança para os moradores não é problema. Certo? Errado.

A impressão não faz jus a uma situação que vem crescendo na localidade: a falta de segurança. “De dia parece um mar de rosas, mas durante à madrugada não é bem assim”, revela o presidente da Associação dos Moradores (Amovip), Luis Carlos Felz. O motorista Paulo Lopes, 49, compartilha da opinião do presidente. “Policiamento nas ruas só quando há casos de assalto”. “Há algum tempo atrás passavam viaturas da Brigada Militar (BM), porque de noite uma gurizada cobrava pedágio perto da escola”, lembra Silvio Lopes, 39, irmão de Paulo e também motorista.

Falta de segurança que não vitima apenas os moradores da Vila. Em bairros como Navegantes, Pestano e Dunas – onde o efetivo da BM praticamente não atua à noite por medo de represálias por parte dos traficantes, segundo moradores, por exemplo – a situação é, no mínimo, grave.

Há quase quatro anos à frente da Amovip, Felz conta que não tem observado melhoras com relação à segurança na Vila Princesa. “Há mais de dois anos me reuni com o Major Valdoir Ribeiro (BM) e relatei nossa situação. Pedi que pudéssemos contar, ao menos, com um patrulhamento efetivo. Foi cogitada a construção de um posto policial também, mas até agora nenhuma reivindicação foi atendida”.

Blitz
Enquanto falta policiamento na Vila, parece sobrar nas blitz, em Pelotas. Há vezes em que a atividade acontece nos três turnos, o que soma um total de 36 policiais atuando. São cerca de 12 profissionais por barreiras.
Capitão Scherdien, do 4º BPM, encontra justificativa: através de um estudo, observamos um grande número de delinqüentes no trânsito, por isso a necessidade da ação intensiva.


* Fonte direta: Luis Carlos Felz, presidente da Amovip. Principal fonte para a construção desta matéria. Conversou comigo pessoalmente sobre a situação da segurança na Vila Princesa.

* Fonte indireta: Capitão Scherdien, do 4º BPM. Fonte secundária. Conversou comigo sobre a situção da segurança no local por telefone.


> Saiba mais sobre a situação da segurança na Vila Princesa através do jornal Folha da Princesa (UCPel) - edição de abr. de 07. O jornal é distribuido, dentre outros lugares, na Universidade Católica de Pelotas - campus I e II, e na própria Vila Princesa.

domingo, 22 de abril de 2007

Entrevista/ Jornalismo Político



Carioca, formada em jornalismo pela Universidade de Brasília (UNb), Eliane Cantanhêde mora na Capital Federal desde criança e traz em sua bagagem profissional um currículo, se não invejável, pelo menos cobiçado por muitos acadêmicos da área, especialmente aqueles que querem seguir na área de política.

Começou como repórter do Jornal do Brasil, passou pela Revista Veja, foi chefe de redação e colunista do Jornal do Brasil, colunista do Estadão, diretora de redação da Sucursal do Globo e diretora de redação da Sucursal da Gazeta Mercantil, de onde foi para a Folha de São Paulo, em 1997 e trabalha até hoje como colunista, e
assina a coluna "Brasília" aos domingos. Também atuou na tevê, foi comentarista do SBT Brasil, à época comandado por Ana Paula Padrão.

A jornalista que adora viajar - viaja muito a trabalho -, também adora água e adora a profissão. "Tenho orgulho de ser uma profissional séria e uma cidadã bem resolvida". Em entrevista online para o blog do Varela, Eliane Cantanhêde fala sobre jornalismo político. Sua especialidade. E deixa um recado aos focas:
"sempre acho que cada um de nós tem que acreditar que é possível, sim, mudar o país e o mundo para melhor. Um pouco de utopia não faz mal a ninguém e é absolutamente fundamental aos jovens, em especial jovens candidatos a jornalistas". > "Sucesso a vocês!"

blog do Varela - Na sua visão, que base política precisa ter um acadêmico de jornalismo que queira seguir nessa área?

Eliane Cantanhêde -
Deve ler jornais, revistas, artigos. Deve ver TV, ouvir rádio, estar atento à internet. Mas deve fazer tudo isso com um olhar crítico, contrapondo posições e versões para poder entender bem, e sem paixão, ao ambiente e os atores políticos.

Além disso, é importante diversificar os cursos na universidade, com aulas de ciência política, de línguas, de política externa, de economia...

bV - Além de cursos e aulas de ciência política e de política externa, por exemplo, que outras atividades colaborariam com a formação de um olhar critico do acadêmico?

EC -
Leitura de livros de história, participação em encontros e debates, acompanhamento de dados de entidades como a Transparência Brasil. Isso ajuda muito.

FONTES>

bV - Quais são as fontes mais confiáveis para o jornalismo político?

EC - São os próprios políticos, porque eles são os atores principais do processo. O importante é uma rede de fontes plural, diversificada, de praticamente todos os partidos e, sobretudo, de governo e oposição. Ouvir muito, checar, confrontar são verbos essenciais na profissão. Não se esqueça de que política é símbolo e é palavra.

Além disso, é importante recorrer a documentos, a investigações, a fontes que tenham informações e dados sobre o mundo político, como Ministério Público, Polícia Federal, Judiciário. E, last but not least, há muita gente na academia estudando há anos processos, partidos e a história. Convém ouvi-los muito, como análise e compreensão de cenários.

bV - Você acredita que o acesso a fontes de renome (de fora da academia), que há anos vêm estudando processos, partidos e a história, é atividade fácil ao jornalista recém formado, se comparado ao acesso aos políticos, que via de regra querem "aparecer"?

EC - Não. Há fontes de difícil acesso em todas as áreas e a dificuldade é maior, claro, quando o jornalista é jovem e pouco conhecido. Mas, como em tudo, há exceções. E cabe ao jornalista, jovem ou não, insistir, insistir, insistir e conseguir.
INÍCIO DE CARREIRA>

bV - Em episódios como o escândalo do mensalão, onde o jornalista que está começando a trabalhar com a área de política pode buscar fontes que lhe proporcionem um diferencial em relação à cobertura dos demais jornais impressos?

EC - É difícil, mas nada é impossível. Um jornalista que está começando deve ser sobretudo aplicado: ler todas as reportagens a respeito, ter uma relação ambiciosa das fontes e de seus telefones e manter uma noção digamos, panorâmica, do que está acontecendo. No mais, convém ter uma "lupa", para descobrir no meio de tanta notícia frases, parágrafos ou dicas que possam gerar uma pauta diferenciada.

bV - Comumente ouvimos estórias de políticos querendo corromper jornalistas, muitas vezes profissionais experientes. Terias alguma dica para "driblar" essa situação, que pode vir da melhor fonte?

EC - Não existe "melhor fonte" que seja capaz disso. Se é capaz, não é boa fonte. A rechaça, se necessária, tem que ser dura, clara e informada a superiores, para evitar que o sujeito dê uma versão comprometedora.

A melhor forma para evitar esse tipo de constrangimento pela raiz é ter muita credibilidade, conquistada ao longo de uma carreira sólida. Ninguém é maluco de sair por aí tentando corromper os jornalistas, especialmente jornalistas muito conhecidos. Geralmente, as ofertas ocorrem quando há a sensação (ou informação) de que elas têm campo para prosperar. Ou, de forma bem direta: corruptos só tentam corromper quem eles acham que é corruptível.

bV - Existe um limite no jornalismo político, na busca pela informação/ notícia?

EC - Tudo na vida tem limite. No jornalismo político, isso é essencial.

bV - Ainda com relação a limites, há uma regra, ou algo que sinalize na prática do jornalismo político até onde o repórter "pode ir?"

EC - Há duas regras: 1) notícia é o que interessa ao público (no nosso caso, ao leitor); 2) como sempre digo, há muitos anos, jornalistas devem estar próximos o suficiente para ter informações e longe o suficiente para evitar promiscuidade. Vale conversar, ouvir, ler. Não vale participar de articulações, jogadas ou planos políticos. Político é político, jornalista é jornalista.

bV - O campo econômico tem estreita ligação com o campo político. Se o repórter de política possui apenas noções básicas de economia, isso compromete o seu trabalho?

EC - Não, porque uma das qualidades do bom jornalista é que ele tem uma gama grande de interesses e busca sempre informações sobre variados temas. Mas, quanto mais ele puder estudar e entender economia, obviamente será melhor.
DICAS DE PROFISSIONAL>

bV - Que livros e que tipo de estudo você recomendaria para aqueles acadêmicos que querem seguir nessa área?

EC - Livros nunca são demais. "O Reino e o Poder", sobre o The New York Time é excelente, inclusive para mostrar como as idiossincrasias de lá são muito parecidas com as de cá. Livros de história são ótimos, livros de Machado de Assis ajudam a apurar a escrita, pequenos livros explicativos (coleção Folha Explica, do Publifolha, por exemplo), ajudam a aguçar a curiosidade. E, claro, livros sobre o jornalismo brasileiro. As universidades têm boas listas.

bV - Para terminarmos a entrevista, dos livros sobre jornalismo brasileiro, em especial, poderia indicar algum de sua preferência?

EC - Há muitos, mas, já que você me pede um, sugiro "Minha Razão de Viver", sobre o Samuel Wainer. Mostra uma época da história e do jornalismo em que tudo era mais fluido, tudo podia, os jornalistas e os políticos se confundiam: jornalistas faziam política, políticos faziam jornalismo. E deixa evidente como tudo vem evoluindo para maior fiscalização, maior cuidado, maior independência - apesar dos pesares...

Matéria


Modernização da gestão pública terá parceria com a Educação
Prefeito se reuniu com representantes de insttuições de ensino na sexta-feira


Há pouco mais de um ano e cinco meses a frente do comando da Prefeitura Municipal de Pelotas, quando assumiu o cargo de prefeito, devido ao afastamento de Bernardo de Souza por motivos de saúde, Adolfo Fetter Júnior (PP), pretende implantar um processo de modernização da administração pública. A busca pela inserção das universidades e faculdades de Pelotas faz parte do processo.

Na sexta-feira (20/04), o prefeito esteve reunido com representantes das universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e das Faculdades Senac e Atlântico Sul. Um momento oportuno, segundo Fetter Junior, "já que os técnicos do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) estarão na cidade para tomar conhecimento da nossa realidade e do que já fizemos para qualificar a administração até agora, torna-se o melhor momento para que as universidades também conheçam e decidam se querem atuar junto à Prefeitura e de que forma poderão colaborar”. A
próxima reunião acontecerá na terça-feira (24/04).

Para o próximo encontro, as instituições se comprometeram em levar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa). Com a idéia de elaborar um trabalho conjunto, produtivo aos estudantes, ficou acertado que após esta data [24 de abril], cada instituição deverá formalizar a parceria junto à administração pública.

sábado, 21 de abril de 2007

Release


Fetter Jr se reune com representantes de instituições de ensino
Processo de modernização da administração pública foi pauta do encontro

Retomar as conversações na busca da inserção das instituições no processo de modernização da administração pública foi a pauta da reunião do prefeito Fetter Júnior, sexta-feira (20/04), com representantes das faculdades e universidades de Pelotas. A reunião com as Universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e Faculdades Atlântico Sul e Senac se deu alguns meses após o primeiro encontro entre Prefeitura e as instituições de ensino.

Um momento oportuno para a inserção das entidades acadêmicas no processo administrativo, segundo Fetter Júnior, já que na próxima terça-feira (24/04) a cidade receberá membros do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

As universiadades e faculdades foram convidadas a conhecer o funcionamento das câmaras normativas, durante as reuniões da próxima terça-feira, no Salão Nobre da Prefeitura. As instituições se comprometeram em enviar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa), para que possam entender seu funcionamento e se localizar dentro do sistema.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Atividade (aula do dia 20 de abr.) - Arquitetura da informação


1. Como a arquitetura da informação como conceito pode ser aplicada ao jornalismo? A arquitetura da informação, como conceito, pode ser aplicada ao jornalismo a partir da forma como as notícias são distribuidas nos portais e/ ou sites.


A disposição de textos ,fotos e infográficos, dentre outros recursos utilizados na construção de matérias e disponibilizados para o "web-leitor", constituem a arquitetura da informação.


Assim como na arquitetura convencional, onde se espera que os prédios sejam bem projetados (que se otimizem os espaços, por exemplo), além de corretamente projetados, na arquitetura da informação o princípio é o mesmo. O conteúdo da notícia, o estilo da escrita, são, sem sombra de dúvida, de suma importância, da mesma forma que uma matéria bem arquitetada.


2. Analise de um jornal online a partir de sua arquitetura da informação:
* (
Jornal estadão )

A versão online do jornal Estadão apresenta uma boa arquitetura da informação. Na interface principal, as notícias de última hora estão dispostas no centro da página; ao lado direito, um pouco mais abaixo, uma "chamada" para os blogs, com a exibição da foto dos blogueiros e o assunto de que trata cada página. A interface também apresenta as últimas manchetes sobre economia,esportes, cidades, dentre outras.


Em Economia, a matéria Risco Brasil bate novo recorde e chega a 149 pontos apresenta um infográfico logo abaixo do título o que, além de ilustrar a notícia, ajuda o leitor a compreendê-la.

3. Pensar na ecrita coletiva como forma de jornalismo:

A escrita coletiva pode ser caracterizada como uma particularidade do jornalismo online. Quando um usário, que acaba de ler determinada matéria, a comenta no espaço propício para isso, em determinado site, está "fazendo" escrita coletiva.

A prática da escrita coeltiva é muito comum em blogs e fotologs, nos comentários dos usuários sobre postagens ou fotos. Sua prática no jornalismo online, no entanto, requer cuidado.

Inserir o comentário ao corpo de uma matéria jornalística, ou modificá-la, da forma como é permitido em sites como o wikipedia é arriscado, porque não são todos os usuário que têm propriedade suficiente para escrever sobre os assuntos tratados, ou tampouco são profissionais do jornalismo.

- Saiba mais sobre
escrita coletiva>

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Games na internet

Febre virtual
Mania entre os jovens, os games na internet podem ser considerados um misto de entretenimento e profissinalismo

Quando a internet comercial no Brasil completou dez anos, em 2005, era usada por 15% da população, segundo informações de uma matéria publicada em site de notícias Terra, naquele ano. No Brasil, em particular, o número de adeptos ao espaço virtual vem aumentando consideravelmente. A comunidade brasileira no site de relacionamento Orkut, por exemplo, já superou a americana.

Os games virtuais são outra febre entre os usuários, especialmente os jovens. Super Solitaire 2, Acerte na mosca ou Cookie Chef, no site
virgula, compõem parte do roteiro de jogos desse meio. O fato, que pode ser encarado como umVicio, levou o governo chinês a elaborar um plano nacional contra a 'mania' de seus jovens em games na internet.

Mas os jogos eletrônicos não são só entretenimento. No campo do jornalismo, por exemplo, já existe até o que se denomina como
Novo Jornalismo de Game. Seria este novo segmento da profissão uma espécie de blog do futuro? Clique no link e tire suas próprias conclusões!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Congresso de Comunicação

Intercom Sul 2007 será na UPF
Universidade de Passo Fundo será sede do Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul


Com o tema central Mercado, Região e Comunicação na Sociedade Digital, o VIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul (Intercom Sul) acontecerá entre os dias 10 e 12 de maio, em Passo Fundo (RS). A sede do Congresso será o campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF).

O evento é promovido pela
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, em parceria com a Faculdade de Artes e Comunicação da UPF.

Os grupos temáticos do Congresso abrangem as três habilitações da Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas).

Aos acadêmicos de graduação participantes será oferecido alojamento gratuito ou com preços acessíveis. Reservas junto ao Diretório Acadêmico Carlos Gomes. Para reserva o acadêmico deve enviar o pagamento da inscrição por fax, e-mail ou correio. Asinformações estão no
site.

Acadêmica
A acadêmica do 7º semestre de jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Juliana Recart percorrerá quase 500Km de ônibus e se mostra otimista com relação ao Congresso. "É um assunto novo a ser explorado [o tema]. A minha expectativa é que os profissionais tragam algo de novo, além daquilo que já é discutido em sala de aula, como por exemplo as características da internet que devem estar presentes nas páginas online".

TV Digital
Já para a acadêmica do 5º semestre de jornalismo da mesma universidade, Karina Peres, o foco de interesse será a televisão digital. "Comecei a trabalhar numa pesquisa sobre tv digital no fim do ano passado. Estou anciosa para saber qual será o futuro de sites como o
Youtube, por exemplo, quando o universo online já apresenta a opção de assistir vídeos".

Professor
O professor de Comunicação, Fábio Cruz, será um dos representantes do corpo docente da Católica de Pelotas no Intercom Sul. Recentemente, Cruz defendeu sua tese de doutorado sobre a Identidade Cultural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).O trabalho está em processo de verificação para ser apresentado no Congresso.

Na visão do professor, o trabalho rompe, de certa forma, com a Comunicação Social, porque apresenta a Identidade Cultural pura."Um dos fatores é o de que, embora o Movimento seja bem fechado, cada Estado (os integrantes do Movimento) apresenta sua própria característica, ainda que isso possa parecer contraditório do ponto de vista das Identidades. Estas são noções que fazem parte de apontamentos iniciais e que representam boa dose do que foi trabalhado na tese de doutorado", ressalta Cruz.
Para mais informações visite o site do
Congresso





domingo, 1 de abril de 2007

O discurso jornalístico no jornal Online

Características do discurso jornalístico, que estão presentes tanto em jornais impressos quanto em jornais online.

- Função Testemunhal (FT): o veículo como testemunha da realidade;
- Efeito de Real (ER): se não foi publicado no jornal é porque não é notícia;
- Vigilância (V): o veículo como porta-voz da sociedade;
- Desenho do Espaço Social (DES): representa a idéia de determinado espaço social( cidade, região, país) apresentado por determinado veículo;
- Confirmação da Aliança Social (CAS): o veículo como porta-voz do povo. Os leitores se vêem no jornal. A mídia atuando como amplificadora;

Exercício
Análise do discurso jornalístico no jornal online
ESTADO DE MINAS.

- FT: o jornal online ESTADO DE MINAS é exemplo de testemunha da realidade, pois traz matérias/ notícias do país (como a da situação dos controladores de vôo), do Estado, além de matérias sobre economia, esporte e política, por exemplo.

- ER: está explícito na interface online do ESTADO DE MINAS, uma vez que se as matérias não tivessem sido publicadas não seriam notícias.

- V: para analisar a caracterísitica Vigilância, utilizamos como exemplo a matéria
Prefeito de Lagoa Santa prorroga por 10 anos concessão para empresa da esposa. A matéria trata sobre a situação de uma empresa de transporte público no município. O prazo para a empresa atuar na cidade expirou ano passado, mas foi prorrogado por dez anos por decreto do prefeito. O veículo atua como vigia através da matéria, publicada em estilo de denúncia.

- DES: na matéria Museu de Arte da Pampulha ganha novo projeto, o Desenho do Espaço Social na matéria é a cultura de Belo Horizonte, retratada através do Museu de Arte da Pampulha, que receberá novo projeto do anexo e proposta de recuperação dos jardins.

- CAS: a característica Confiança na Aliança Social, permite que os leitores se enxerguem no veículo, a exemplo da matéria Manifestação lança SOS para salvar a Serra da Piedade. O movimento SOS Serra da Piedade realiza um ato pela preservação da Serra, neste domingo de ramos.

sábado, 31 de março de 2007

Teoria das Forças - Jorge Pedro Sousa

Para o jornalista português Jorge Pedro Sousa,a notícia pode ser apresentada através de uma espécie de equação matemática, que forma a junção de várias forças. Veja a equação: N=F (Fso.Fp.Fi.Fc.Fh.Fdt.Fmf), onde:
N= notícia; F= força

Fso= força social - a construção que se tem da sociedade (hábitos, crenças;


Fp= força pessoal - pode estar ligada à determinado cargo, por exemplo,o de presidente da República;


Fi= força ideológica - pode estar presente no meio social ou nas pessoas,de forma individual;


Fc= força cultural - quando um grupo teatral se apresenta em sua cidade natal,por exemplo;


Fh= força histórica - o impeachment do presidente Collor (1992, por exemplo - primeiro impeachment no Brasil;


Fdt= força dos dispositivos tecnológicos - dispositivos que impulsionam (aumentam) a noticiabilidade da notícia - imagens utilizadas na publicação de matérias online, de forma a atrair o leitor, por exemplo;


Fmf= força do meio físico - a força proveniente do veículo (Diário Popular, Zero Hora, Correio Braziliense, por exemplo) que publica determinada matéria. A força desse meio também impulsiona a noticiabilidade da notícia;

Exercício
* Análise da matéria do
JB Online - Aeronáutica propõe novo órgão para regular tráfego aéreo. Verificação das forças de noticiabilidade, segundo Jorge Pedro Sousa.

Fso:
a força social da matéria está refletida nas condições em que trabalham os controladores de vôo no Brasil. A situação nos aeroportos do país têm sido caótica há pelo menos seis meses. Nota-se uma visível resistência do governo federal com relação a tomar providências efetivas para findar esse quadro, haja vista que os vôos são controlados pela Aeronáutica - órgão militar. A sociedade civil, leia-se passageiros, é quem paga o preço. E pior: na maior parte das vezes na conformidade, ainda que reações de violência não sejam mediada adequada;

Fp: a notícia apresenta força pessoal. Trata da situação dos controladores de vôo;

Fi: a notícia apresenta força ideológica. Percebe-se que a sociedade brasileira constrói uma ideologia negativa com relação a situação nos aeroportos e às viagens de avião;

Fc: é possível dizer que a força cultural da notícia está ligada ao caos nos aeroportos, e por que não, ao que disse o presidente Lula com relação ao fim da paralisação dos controladores de vôo. É questão cultural (infelizmente) no Brasil que o caos se estabeleça devido à incompetência administrativa de determinados órgãos, bem como é questão cultural (também infelizmente, é óbvio) que o governo federal se pronuncie com respostas vagas, que em nada solucionam o problema em questão;

Fh: a força histórica da notícia está, sobretudo, relacionada à situação econômica dos controladores de vôo, porque dentre as reivindicações está o reajuste salarial, reivindicação antiga no país e que parte de outros setores, como o de saúde e o de educação;

Fdt: recursos como imagens, por exemplo, não foram utilizados para ilustrar a notícia, ou para complementá-la, o que deixa a desejar no que se refere à força dos dispositivos tecnólogicos;

Fmf: A força do meio físico na notícia referida está diretamente relacionada com o veículo em que foi (ou também foi) publicada. O JB foi o primeiro jornal brasileiro na internet, por isso é considerável o impulso que o site confere a noticiabilidade da notícia;

domingo, 25 de março de 2007

Visita de Bush ao Brasil (matéria reeditada pela colega Juliana Recart)

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, desembarcou no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ontem (08/03), às 20h04, para encontrar-se com o presidente Lula.
Se a visita da “águia” (um dos símbolos dos EUA) deixou alguns brasileiros satisfeitos, deixou muitos outros indignados.
Manifestações de protesto em todo o Brasil antecederam a chegada de George Bush. Em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e em Porto Alegre (RS), confrontos entre manifestantes contrários à visita do presidente norte-americano e policiais feriram inclusive crianças e idosos. Na capital goiana, manifestantes ligados à Via Campesina e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) também protestaram.
Entre as pautas a serem discutidas com o presidente brasileiro, estava o aprofundamento da cooperação bilateral na área de biocombustíveis, o que foi firmado entre os dois países, Brasil e Estados Unidos, a partir do memorando de entendimento assinado por Lula e Bush.
Em janeiro desse ano, Bush anunciou a meta de substituir 15% da gasolina dos EUA por combustíveis renováveis, até 2017. Hoje o mundo produz 50 bilhões de litros e os EUA e o Brasil detêm 72% da produção, com cerca de 17,5 bilhões de litros cada.
Em janeiro desse ano, Bush anunciou a meta de substituir 15% da gasolina dos EUA por combustíveis renováveis, até 2017. Hoje o mundo produz 50 bilhões de litros e os EUA e o Brasil detêm 72% da produção, com cerca de 17,5 bilhões de litros cada.
Preocupações ambientais (redução de emissões de gases de efeito estufa), segurança energética (diversificação ou independência em relação ao petróleo) e apoio à renda dos agricultores, correspondem aos três vetores principais no interesse pela agroenergia.

terça-feira, 20 de março de 2007

Economia (matéria opinativa)




Álcool mais caro nas bombas e no bolso
fim da entressafra é razão para o aumento do valor do combustível


O álcool passará a ficar mais caro nas bombas nos postos a partir das próximas semanas. A razão é que março é oficialmente o último mês de entressafra - período em que não se colhe cana de açúcar. E aos poucos o motorista vem sentindo o prejuízo no bolso, especialmente o motorista que utiliza o carro para se deslocar até o trabalho diariamente, por exemplo.

Há pouco mais de duas semanas o litro do álcool subiu de R$ 0,82 para R$ 0,84 nas usinas, descontados os impostos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Para a pesquisadora do Cepea, Marta Cristina Marjotta-Maistro o momento era esperado. "A oferta diminuiu e a demanda continuou crescendo". O processo de moagem, ou prensagem da cana-de-açúçar já começa nesta semana em algumas fazendas, dando início a nova safra.

Mesmo com o aumento no preço do combustível, a pesquisadora avalia como tranquila a entressafra de 2oo7 se comparada a do ano passado. " "Este ano os preços nem chegaram a passar de R$ 1". Em março do ano passado, o álcool chegou a ser vendido a R$1,24 nas usinas.

Consumidor
Para o funcionário-público Marcelo Ribeiro, 33, a suba no valor do litro do álcool - de R$0,82 para R$0,84 - ao contrário do que possa parecer, pesa sim no bolso do motorista. "De dois em dois centavos, faça o cálculo para ver quanto você gasta por mês só em combustível. É muito dinheiro! O álcool, tudo aumenta, menos o salário do trabalhador", desabafa.


Cana-de-açúcar
Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), houve um crescimento de 10,1% no total de cana moída na região Centro-Sul na safra 2006/07. A região abrange os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (região Sul), São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais - menos o norte de MG (região Sudeste), além dos estados de Mato Grosso do Sul, sul de Tocantins e de Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. Compreende aproximadente 2,2 milhões de km² (cerca de 25% do território brasileiro).

Foram processadas 371 milhões de toneladas, produzindo 25,8 milhões de toneladas de açúcar e 15,9 bilhões de litros de álcool. O aumento da oferta de açúcar foi de 17% e de álcool, 11,2% em relação à safra anterior.
Saiba mais em:
www.g1.com.br







sexta-feira, 16 de março de 2007

Atividade de heurística - Análise do Jornal Agora/ Rio Grande- RS

A avalição heurística: teste de usabilidade e acessibilidade (Nielsen e Molich (1994), onde se avalia problemas relacionados ao manuseio de determinada interface, por exemplo, através de análise e interpretação.

O exercício será realizado com base no conjunto de heurísticas de Nielsen (1994), divido em dez passos.
1. Visibilidade do status do sistema: o sistema deve mostrar que foi atualizado, por exemplo (data, direcionar o caminho das últimas notícias ao leitor, ou dar um feedback mostrando ao leitor aonde ele se encontra).

A visibilidade da página online é boa. Quando acessamos o caderno de Polícia, por exemplo, o site aponta as matérias do dia, e logo abaixo as que fazem parte da edição anterior. Com destaque, a edição online do jornal mostra ao leitor aonde ele se encontra.

2. Compatibilidade entre sistema e mundo real: compreende a necessidade de tornar a informação acessível, de matérias a fotos.

No caderno Mundo, a matéria intitulada Revista uruguaia publica diálogo de Bush com ex-guerrilheiro, apresenta uma linguagem acessível aos usuários. Há também lógica e coerência no desenvolvimento da matéria. Mas, percebe-se a falta de fotos e ilustrações para complementar a notícia.

3. Controle e liberdade para o usuário: uma das formas de oferecer controle ao usuário é permitir ao mesmo que retorne ao início da leitura.

Ao acessar a matéria Enfim, a primeira vitória tricolor - publicada no caderno de Esportes, constatamos que não há poluição de informações. O percurso de retorno à interface do jornal se dá de forma fácil também.

4. Consistência e padrões: diz respeito à consistência de organização da interface, de modo que o usuário saiba onde encontar determinadas matérias, fotos e arquivos, por exemplo. Evita que o mesmo "se perca" quando navegue no site.

Na interface principal do Agora, à esquerda, logo abaixo do nome do jornal, estão os nomes das colunas que fazem parte do veículo. O usuário não encontra dificuldades em localizar assuntos de seu interesse. No entanto, constata-se a falta de fotos, de forma a ilustrar as matérias. Há falta de arquivos também.

5.Prevenção de erros: sua função é evitar que os usuários errem. Convencer os proprietários de sites a não inserir propagandas junto às matérias tem como propósito evitar erros durante a navegação.

Propagandas não podem ser consideradas como problema neste site. A única "propaganda" refere-se a parte de Classificados, disposta em local discreto, acima das interfaces.

6. Reconhecimento em lugar de lembrança: tornar ações coerentes, por exemplo. Evitar que o usuário precise se lembrar de informações. As Instruções para o uso do sistema devem estar visíveis e/ou facilmente acessíveis.

O site é de fácil manuseio, e as ações são acessíveis.

7. Flexibilidade e eficiência de uso: o material pesquisado no site deve ser acessível. Mensagens como "deu erro", sem explicar o porquê não tem utilidade. Se faz necessário dizer ao usuário se o problema foi de manutenção, problema técnico, etc.

No que diz respeito à eficiência de uso, o site deixa a desejar. No espaço Busca, procurei pela palavra 'mar' e das dez matérias que deveriam estar relacionadas à palavra, apenas uma. Na verdade uma carta de um leitor, com o título Assassinaram o camarão.

8. Projeto minimalista e estético: consiste em privilegiar a informação em detrimento do design.

Neste caso sim, a versão online do jornal faz jus a tal critério. O design da versão online do jornal Agora é bastante discreto. As cores cinza e branco (basicamente) e seu formato tradicional de layout (é um formato padrão) fazem com que o leitor se concentre mais na matéria.

9.Auxiliar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar erros: no programa Word, o cachorro que aparece na tela para ajudar, quando se comete determinado erro, é um exemplo de auxílio ao usuário.

Para testar este critério, cliquei no espaço que mostra o número da edição do jornal, mas que poderia ser utilizado para inserir foto. Após um clique aparece apenas uma caixa, onde está escrito internet, abaixo. Nenhuma ferramenta indica que o clique foi um erro, tampouco auxilia o usuário.

10. Ajuda e documentação: se o usuário precisar utilizar documentação, tais informações devem ser fáceis de encontrar, devem também ser centradas na tarefa do usuário, listar passos concretos a serem seguidos e não ser muito grandes. A ajuda deve estar facilmente acessível e online.

Mais uma vez recorri ao espaço Busca, sem êxito. Agora usando como palavras-chave "documentos sobre pescadores", mas encontrei matérias como A terceira "Missão Impossível" de Tom Cruise, ou Criadoras de Moda. O décimo critério heurístico de Nielsen não foi adotado pelo jornal.
Site do jornal Agora: www.jornalagora.com.br

sexta-feira, 9 de março de 2007

Visita ao Brasil (matéria em estilo opinativo)




Bush chega ao Brasil
Presidente dos EUA é recebido no país sob manifestações de protesto


Um passageiro incomum desembarcou no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ontem (08/03), às 20h04. Incomum porque não costuma desembarcar no aeroporto referido. Trata-se do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que chegou no avião presidencial norte-americano Air Force One. Se a visita da “águia” (um dos símbolos dos EUA) deixou alguns brasileiros satisfeitos, deixou muitos outros enfurecidos. Bush veio ao país para um encontro com Lula.


Manifestações de protesto em todo o Brasil antecederam a chegada do presidente norte-americano. Em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e em Porto Alegre (RS), confrontos entre manifestantes contrários à visita do presidente norte-americano e policiais feriram inclusive crianças e idosos. Na capital goiana, manifestantes ligados à Via Campesina e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também protestaram.



As manifestações podem representar a ira do povo brasileiro com relação às guerras, como a do Iraque, por exemplo. O bombardeio do território iraquiano por tropas dos EUA começou no dia 19 de março de 2003, com apoio inglês. A ação faz parte da política externa estadunidense, caracterizada pelo imperialismo.


O país norte-americano sustenta um discurso contra o terrorismo, e alega a possibilidade de o Iraque possuir armas de destruição em massa. Os interesses econômicos da indústria bélica, do setor petrolífero e de financistas dos Estados Unidos, que percebem que a ascensão do euro, se tornando um padrão monetário cada vez mais estável, como ameaça ao dólar enquanto moeda utilizada nas transações internacionais, no entanto, se apresentam como justificativas mais óbvias para as ações de guerra.

O governo americano passa por cima da Organização das Nações Unidas (ONU), mais importante entidade internacional, e o saldo dessa disputa econômica, que se arrasta há quatro anos é negativo: milhares de mortos ( civis e militares de tropas americanas – inclusive), destruição de cidades inteiras, sem mencionar as conseqüências dos transtornos psicológicos sofridos pelas vítimas de uma guerra pelo controle das reservas de petróleo, por exemplo.
*Saiba mais sobre a Guerra no Iraque: http://www.historianet.com.br

Encontro


Na pauta do encontro com o presidente brasileiro, estava – dentre outros assuntos - o aprofundamento da cooperação bilateral na área de biocombustíveis. No encontro foi assinado o memorando de entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos para avançar a cooperação em biocombustíveis.

A grande quantidade de matérias que a mídia vem apresentando, a respeito do aquecimento global, pode ter impulsionado o encontro. Preocupações ambientais (redução de emissões de gases de efeito estufa), segurança energética (diversificação ou independência em relação ao petróleo) e apoio à renda dos agricultores, correspondem aos três vetores principais no interesse pela agroenergia.

Em janeiro desse ano, Bush anunciou a meta de substituir 15% da gasolina dos EUA por combustíveis renováveis, até 2017. Hoje o mundo produz 50 bilhões de litros e os EUA e o Brasil detêm 72% da produção, com cerca de 17,5 bilhões de litros cada.

Segundo informações do memorando Brasil e EUA têm interesses comuns na área no desenvolvimento de recursos energéticos baratos, limpos e sustentáveis, o que tem “importância estratégica como força transformadora na região para a diversificação de recursos energéticos, a promoção de crescimento econômico, o avanço da agenda social e a melhoria do meio ambiente".


Dentre os resultados da cooperação, estaria o avanço em pesquisas (biocombustíveis), tanto da parte do Brasil quanto dos EUA, e o desejo de levar os benefícios dos biocombustíveis à nações selecionadas por meio de estudo. O trabalho começaria pela América Central e Caribe.
* Saiba mais sobre o memorando de entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos: http://www.folha.uol.com.br/; http://verdesmares.globo.com/


Agenda

Na agenda, estava programada visita a Transpetro (empresa de transporte e logística do Sistema Petrobrás), um almoço com o presidente Lula e a participação à apresentação da Organização Não-Governamental (ONG) Meninos do Morumbi, que trabalha com crianças da Zona Sul da capital paulista e tem um trabalho reconhecido envolvendo educação e formação técnica envolvendo tecnologia. Não havia atividades na agenda de Bush para essa quinta (09).

Visita ao Brasil (matéria em estilo interpretativo)


Bush desembarca em São Paulo
chegada do presidente norte-americano foi marcada por manifestações de protesto


Um passageiro incomum desembarcou no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ontem (08/03), às 20h04. Incomum porque não costuma desembarcar no aeroporto referido. Trata-se do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que chegou no avião presidencial norte-americano Air Force One. Se a visita da “águia” (um dos símbolos dos EUA) deixou alguns brasileiros satisfeitos, deixou muitos outros indignados. O presidente veio ao país para um encontro com Lula.


Manifestações de protesto em todo o Brasil antecederam a chegada de George Bush. Em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e em Porto Alegre (RS), confrontos entre manifestantes contrários à visita do presidente norte-americano e policiais feriram inclusive crianças e idosos. Na capital goiana, manifestantes ligados à Via Campesina e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) também protestaram.


Na pauta do encontro com o presidente brasileiro, estava – dentre outros assuntos - o aprofundamento da cooperação bilateral na área de biocombustíveis. No encontro foi assinado o memorando de entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos para avançar a cooperação em biocombustíveis.

Em janeiro desse ano, Bush anunciou a meta de substituir 15% da gasolina dos EUA por combustíveis renováveis, até 2017. Hoje o mundo produz 50 bilhões de litros e os EUA e o Brasil detêm 72% da produção, com cerca de 17,5 bilhões de litros cada.

Preocupações ambientais (redução de emissões de gases de efeito estufa), segurança energética (diversificação ou independência em relação ao petróleo) e apoio à renda dos agricultores, correspondem aos três vetores principais no interesse pela agroenergia.

Segurança


Para garantir a segurança do presidente americano estava prevista a convocação de quatro mil homens; 1,2 mil do Exército. Também estavam previstas restrições num raio de cinco Km durante o seu deslocamento do aeroporto até o hotel. A medida serviria para impedir que aeronaves sobrevoassem a rota terrestre de Bush.


Agenda


Na agenda, estava programada visita a Transpetro (empresa de transporte e logística do Sistema Petrobrás), um almoço com o presidente Lula e a participação à apresentação da Organização Não-Governamental (ONG) Meninos do Morumbi, que trabalha com crianças da Zona Sul da capital paulista e tem um trabalho reconhecido envolvendo educação e formação técnica envolvendo tecnologia. Não havia atividades na agenda de Bush para essa quinta (09).
Saiba mais: http://www.folha.uol.com.br/; http://www.jornalcana.com.br/

Bush no Brasil (matéria em estilo informativo)


Entre compromissos e protestos
Bush desembarca no Brasil para encontro com Lula; manifestações marcaram a chegada do presidente dos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush desembarcou no aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ontem (08/03), às 20h04 - horário de Brasília. O presidente viajou no avião presidencial norte-americano Air Force One. Bush foi recepcionado pelo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Antonio Patriota e pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A visita ao país estava prevista para durar 24h.


Na pauta do encontro entre o presidente brasileiro e o americano estava previsto - dentre outros assuntos - o aprofundamento da cooperação bilateral na área de biocombustíveis. Foi assinado o memorando de entendimento entre o Brasil e os Estados Unidos para avançar a cooperação em biocombustíveis.


Na agenda, estava programada ainda a visita a Transpetro, um almoço com o presidente Lula e a participação à apresentação da ONG Meninos do Morumbi. Não havia atividades na agenda de Bush para esta quinta (09).


Quatro mil homens fariam a segurança do presidente americano; 1,2 mil do Exército. Também estava prevista restrições num raio de cinco Km durante o seu deslocamento do aeroporto ao hotel. A medida serviria para impedir que aeronaves sobrevoassem a rota terrestre do presidente americano.


Protestos

Manifestações de protesto em todo o país antecederam a chegada de Bush ao Brasil nessa quinta-feira (08/03).

Em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e em Porto Alegre (RS), confrontos entre manifestantes contrários à visita do presidente norte-americano ao Brasil e policiais feriram inclusive crianças e idosos. Manifestantes ligados à Via Campesina e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fizeram protestos na capital goiana.
Leia mais: http://www.folha.uol.com.br

terça-feira, 6 de março de 2007

Entretenimento


Sete mais bonito para a nova temporada
Um dos mais antigos teatros em funcionamento do Brasil recebe manutenção

A preservação de um prédio é de extrema importância para manutenção de suas atividades, especialmente quando esse prédio é Patrimônio Histórico Nacional, como é o caso do Theatro Sete de Abril (tombado em 1972), um dos mais antigos teatros em funcionamento do Brasil. Localizada em Pelotas (RS), a casa de espetáculos recentemente passou por um processo de manutenção. O objetivo era deixar o local mais bonito para a temporada de espetáculos 2007. As atividades de manutenção terminaram no dia 27 de fevereiro.


Funcionários do Theatro: bilheteiros, técnicos e cenógrafos, e uma equipe de trabalhadores da prefeitura do município fizeram um mutirão de limpeza e reparos na fiação elétrica. Também foram substituídos os tecidos que fazem parte da caixa preta (palco) do teatro, desgastados devido ao tempo de uso.


Para a diretora executiva do local, Annie Fernandes, o Theatro deveria receber uma manutenção anual e de forma mais profunda. “Assim como em qualquer outro patrimônio, isso [manutenção anual e de forma mais profunda] evitaria restauro maior, com ônus maior, com menos investimento anual” (sic). E em se tratando de equipamentos, o Sete, como é carinhosamente conhecido por algumas pessoas, já adquiriu um microfone e um dvd novos.


No que diz respeito à seleção de espetáculos em cartaz, o Theatro conta com uma comissão de sessão de pautas, formada por voluntários das Universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) de Pelotas e da Secretária Municipal de Cultura (Secult), que são responsáveis por trazer “atividades de nível e de qualidade. Mas tudo isso só é possível graças ao apoio inestimável que recebemos da Secult”, destaca Annie.


Theatro é referência

O Theatro Sete de Abril foi à primeira casa de espetáculos a abrir suas portas às artes cênicas no Rio Grande do Sul, quando o estado ainda era conhecido como Província de São Pedro (século XIX), e a quarta no Brasil. Dentre seus visitantes ilustres está Princesa Isabel, que compareceu à vários espetáculos.


As companhias líricas, dramáticas, cômicas e de operetas, por exemplo, chegadas ao Rio Grande do Sul pelo porto de Rio Grande (cidade onde começou o estado), apresentavam-se aqui sempre em primeira mão, depois passavam por Porto Alegre e excursionavam ao interior; na volta costumavam reapresentar-se no famoso Teatro.


Artistas de renome, como a própria cantora lírica pelotense Zola Amaro (1891-1944)
, Raul Cortez (1932-2006) e Renata Sorrah, também se apresentaram no palco do Sete.
Leia mais sobre o assunto:
http://www.amspublic.com.br/webdoces/pelotas/inf_teat_sete.asp; http://www.teatrosetedeabril.com.br

Saiba mais sobre Zola Amaro: http://pt.wikipedia.org/wiki/zola_Amaro
Saiba mais sobre Raul Cortez: http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Cortez
Saiba mais sobre Renata Sorrah: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renata_Sorrah
História
O nome, Theatro Sete de Abril, foi colocado pelos sócios da Sociedade Dramática existente na Vila de São Francisco de Paula, atual Pelotas, que homenagearam com o nome de batismo a data atual em que o imperador Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro II, fato histórico considerado como segunda independência do Brasil. O Theatro foi inaugurado em 2 de dezembro de 1833, dia do aniversário de Dom Pedro II, e por isso ficou duplamente ligado à figura do Imperador.


A cidade de Pelotas, sede do Theatro, é famosa por seu passado. Na história econômica, a cidade destacou-se pela produção do charque, que era enviado para todo o Brasil, e fez sua riqueza em tempos passados. O português José Pinto Martins foi um dos primeiros a chegar à cidade, imigrando originalmente para o Ceará, estabelecendo às margens do Arroio Pelotas a primeira indústria saladeril, de produção de charque, em 1780. Aproveitou a grande abundância de matéria-prima que se encontrava nos campos, o gado bovino.
Saiba mais sobre o assunto:
http://www.ufpel.tche.br/pelotas/





segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Atividade 1 - Análise crítica do texto do CELACOM

O exercício a seguir é uma ánálise crítica do texto do CELACOM, que está no ar desde o dia 22/02. A análise será realizada com base nas características do jornalismo na Internet, apresentadas pela professora de Comunicação Social Luciana Mielniczuck, da Universidade de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul.
Mielniczuck defende que o jornalismo on-line deve apresentar o texto com as seguintes características: interativo, velocidade, hipertexto, hipermídia/multimídia, memória e personalização.

* interativo = aquele texto que comunica o leitor, através do conteúdo publicado via Internet, por exemplo;
* velocidade = a possibilidade de localizar o material que se quer pesquisar com facilidade na Internet (é um conceito básico de velocidade);
* hipertexto = a possibilidade de navegar em outros texto(s) por meio de linck(s) (endereços) dentro do próprio texto;
* hipermídia/ multimídia = é a abrangência, ou hibridização, de todos os veículos midáticos num só. A possibilidade de acessar todas as mídias através da Internet, por exemplo;
* memória = a capacidade de armazenar informações a respeito de uma matéria, por exemplo. Num meio convencional, como o jornal impresso, o armazenamento é mais difícil, porque pode facilmente se extraviar ou rasgar a matéria;
* personalização = a matéria elaborada de acordo com o interesse particular do leitor. Esse tipo de matéria está em ascensão;
Segundo a professora, a ausência de tais características implica na perda de credibilidade do texto. E neste caso credibilidade é sinônimo de poder.

No texto CELACOM 2007 será realizado pela Ecos, encontramos Interatividade, porque o leitor interessado no Congresso tem no endereço do blog mais uma fonte de informação sobre o assunto.
Velocidade é outra característica do jornalismo na Internet presente no texto. As informações sobre este Colóquio já estão disponíveis na Rede Mundial de Computadores também no endereço deste blog, e quanto maior a popularidade do blog mais rápido o acesso à este e à outros conteúdos publicados.
Ao final da matéria, encontramos o endereço eletrônico da Escola de Comunicação Social (Ecos) da UCPel - um linck, que caracteriza hipertextualidade - onde os interessados podem obter mais informações.
Com relação à Hipermídia, eu diria que há parte dela no texto do CELACOM, se é que isto é permitido (esta dúvida será sanada, e o blog atualizado com a informação correta, se for o caso). Parte dela, porque no texto temos uma matéria que poderia ter sido publicada em jornal, com algumas alterações. A partir daí, uma adaptação do jornal impresso para a Internet.
O texto analisado apresenta Memória, isto é, as informações que estão armazenadas no blog podem ser acessadas novamente depois de muito tempo, se o blog estiver no ar, é claro.
E mais do que qualquer outra característica do jornalismo na Internet, o texto apresenta Personalização. A matéria CELACOM 2007 será realizado pela Ecos foi especialmente produzida para pesquisadores, professores e alunos interessados no Congresso.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

CELACOM 2007 será realizado pela Ecos

A edição 2007 do Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação, CELACOM, promovido anualmente no Campus da Universidade Metodista de São Paulo, Intitulada Cátedra Unesco de Comunicação, será realizado na Escola de Comunicação Social (Ecos), no campus da Universidade Católica de Pelotas (UCPel)/RS, entre os dias 7 e 9 de maio. Eventualmente o Congresso tem sido organizado por outras instituições, como é o caso da edição deste ano.

O CELACOM apresenta conceitos e temas básicos na área das ciências da comunicação, com a participação de seus protagonistas. E para a XI edição é aguardada a presença do pesquisador argentino Eliseu Verón. Os organizadores dizem ser importante "estabelecer uma relação imediata com os estudiosos do seu pensamento comunicacional".
Eventos como o CELACOM permitem que o público, formado por pesquisadores, professores e estudantes, interajam diretamente com os autores estudados. Ainda segundo os organizadores, a proposta é de que os mitos sejam substituidos por realidade, ou seja, fazer com que obra e autor se encontrem no mesmo plano, facilitando o entendimento e assimilação dos estudos apresentados.
Com o tema central intitulado Gêneros Comunicacionais: formatos e tipos latino-americanos, e os Subtemas Gêneros Comunicacionais: teoria e práxis; Gêneros Midiáticos: formatos impressos e audiovisuaisn e Gêneros Digitais: tipologia da Internet, os grupos temáticos do Colóquio acolhem propostas de trabalhos em dois níveis: comunicações científicas (destinados aos graduados em cursos de nível superior , estudantes de cursos de pós-graduação ou pós-graduados – mestres e doutores) ou Relatos de Iniciação Científica (destinados aos estudantes dos cursos de graduação do campo de Comunicação Social ou de áreas conexas: Ciências Humanas, Letras, Turismo etc.) A sugestão dos organizadores do Congresso é de que os trabalhos privilegiem o tema central do evento.
Desde 1977 os Colóquios Internacionais, inicialmente chamados de ciclo de estudos, têm sido realizados sob a coordenação geral do prof. Dr. José Marques de Melo, que conta com o apoio de uma equipe de pesquisadores da Universidade Metodista de São Paulo.
O envio dos trabalhos para participação nos Grupos Temáticos se encerra no dia 16 de março. Mais informações com relação ao envio de trabalhos e a publicação do aceite podem ser obtidas através do site
http://antares.ucpel.tche.br/celacom2007/gts.php