segunda-feira, 30 de abril de 2007

Matéria - fonte direta e indireta

Insegurança disfarçada
Na “pacata” Vila Princesa, falta de efetivo da BM permite a ação de ladrões

Distante 13 Km do centro de Pelotas, a Vila Princesa dá a impressão de um lugar pacato. Com pouco movimento de pedestres e veículos nas ruas, a exemplo da própria Avenida 4, a principal da localidade, segurança para os moradores não é problema. Certo? Errado.

A impressão não faz jus a uma situação que vem crescendo na localidade: a falta de segurança. “De dia parece um mar de rosas, mas durante à madrugada não é bem assim”, revela o presidente da Associação dos Moradores (Amovip), Luis Carlos Felz. O motorista Paulo Lopes, 49, compartilha da opinião do presidente. “Policiamento nas ruas só quando há casos de assalto”. “Há algum tempo atrás passavam viaturas da Brigada Militar (BM), porque de noite uma gurizada cobrava pedágio perto da escola”, lembra Silvio Lopes, 39, irmão de Paulo e também motorista.

Falta de segurança que não vitima apenas os moradores da Vila. Em bairros como Navegantes, Pestano e Dunas – onde o efetivo da BM praticamente não atua à noite por medo de represálias por parte dos traficantes, segundo moradores, por exemplo – a situação é, no mínimo, grave.

Há quase quatro anos à frente da Amovip, Felz conta que não tem observado melhoras com relação à segurança na Vila Princesa. “Há mais de dois anos me reuni com o Major Valdoir Ribeiro (BM) e relatei nossa situação. Pedi que pudéssemos contar, ao menos, com um patrulhamento efetivo. Foi cogitada a construção de um posto policial também, mas até agora nenhuma reivindicação foi atendida”.

Blitz
Enquanto falta policiamento na Vila, parece sobrar nas blitz, em Pelotas. Há vezes em que a atividade acontece nos três turnos, o que soma um total de 36 policiais atuando. São cerca de 12 profissionais por barreiras.
Capitão Scherdien, do 4º BPM, encontra justificativa: através de um estudo, observamos um grande número de delinqüentes no trânsito, por isso a necessidade da ação intensiva.


* Fonte direta: Luis Carlos Felz, presidente da Amovip. Principal fonte para a construção desta matéria. Conversou comigo pessoalmente sobre a situação da segurança na Vila Princesa.

* Fonte indireta: Capitão Scherdien, do 4º BPM. Fonte secundária. Conversou comigo sobre a situção da segurança no local por telefone.


> Saiba mais sobre a situação da segurança na Vila Princesa através do jornal Folha da Princesa (UCPel) - edição de abr. de 07. O jornal é distribuido, dentre outros lugares, na Universidade Católica de Pelotas - campus I e II, e na própria Vila Princesa.

domingo, 22 de abril de 2007

Entrevista/ Jornalismo Político



Carioca, formada em jornalismo pela Universidade de Brasília (UNb), Eliane Cantanhêde mora na Capital Federal desde criança e traz em sua bagagem profissional um currículo, se não invejável, pelo menos cobiçado por muitos acadêmicos da área, especialmente aqueles que querem seguir na área de política.

Começou como repórter do Jornal do Brasil, passou pela Revista Veja, foi chefe de redação e colunista do Jornal do Brasil, colunista do Estadão, diretora de redação da Sucursal do Globo e diretora de redação da Sucursal da Gazeta Mercantil, de onde foi para a Folha de São Paulo, em 1997 e trabalha até hoje como colunista, e
assina a coluna "Brasília" aos domingos. Também atuou na tevê, foi comentarista do SBT Brasil, à época comandado por Ana Paula Padrão.

A jornalista que adora viajar - viaja muito a trabalho -, também adora água e adora a profissão. "Tenho orgulho de ser uma profissional séria e uma cidadã bem resolvida". Em entrevista online para o blog do Varela, Eliane Cantanhêde fala sobre jornalismo político. Sua especialidade. E deixa um recado aos focas:
"sempre acho que cada um de nós tem que acreditar que é possível, sim, mudar o país e o mundo para melhor. Um pouco de utopia não faz mal a ninguém e é absolutamente fundamental aos jovens, em especial jovens candidatos a jornalistas". > "Sucesso a vocês!"

blog do Varela - Na sua visão, que base política precisa ter um acadêmico de jornalismo que queira seguir nessa área?

Eliane Cantanhêde -
Deve ler jornais, revistas, artigos. Deve ver TV, ouvir rádio, estar atento à internet. Mas deve fazer tudo isso com um olhar crítico, contrapondo posições e versões para poder entender bem, e sem paixão, ao ambiente e os atores políticos.

Além disso, é importante diversificar os cursos na universidade, com aulas de ciência política, de línguas, de política externa, de economia...

bV - Além de cursos e aulas de ciência política e de política externa, por exemplo, que outras atividades colaborariam com a formação de um olhar critico do acadêmico?

EC -
Leitura de livros de história, participação em encontros e debates, acompanhamento de dados de entidades como a Transparência Brasil. Isso ajuda muito.

FONTES>

bV - Quais são as fontes mais confiáveis para o jornalismo político?

EC - São os próprios políticos, porque eles são os atores principais do processo. O importante é uma rede de fontes plural, diversificada, de praticamente todos os partidos e, sobretudo, de governo e oposição. Ouvir muito, checar, confrontar são verbos essenciais na profissão. Não se esqueça de que política é símbolo e é palavra.

Além disso, é importante recorrer a documentos, a investigações, a fontes que tenham informações e dados sobre o mundo político, como Ministério Público, Polícia Federal, Judiciário. E, last but not least, há muita gente na academia estudando há anos processos, partidos e a história. Convém ouvi-los muito, como análise e compreensão de cenários.

bV - Você acredita que o acesso a fontes de renome (de fora da academia), que há anos vêm estudando processos, partidos e a história, é atividade fácil ao jornalista recém formado, se comparado ao acesso aos políticos, que via de regra querem "aparecer"?

EC - Não. Há fontes de difícil acesso em todas as áreas e a dificuldade é maior, claro, quando o jornalista é jovem e pouco conhecido. Mas, como em tudo, há exceções. E cabe ao jornalista, jovem ou não, insistir, insistir, insistir e conseguir.
INÍCIO DE CARREIRA>

bV - Em episódios como o escândalo do mensalão, onde o jornalista que está começando a trabalhar com a área de política pode buscar fontes que lhe proporcionem um diferencial em relação à cobertura dos demais jornais impressos?

EC - É difícil, mas nada é impossível. Um jornalista que está começando deve ser sobretudo aplicado: ler todas as reportagens a respeito, ter uma relação ambiciosa das fontes e de seus telefones e manter uma noção digamos, panorâmica, do que está acontecendo. No mais, convém ter uma "lupa", para descobrir no meio de tanta notícia frases, parágrafos ou dicas que possam gerar uma pauta diferenciada.

bV - Comumente ouvimos estórias de políticos querendo corromper jornalistas, muitas vezes profissionais experientes. Terias alguma dica para "driblar" essa situação, que pode vir da melhor fonte?

EC - Não existe "melhor fonte" que seja capaz disso. Se é capaz, não é boa fonte. A rechaça, se necessária, tem que ser dura, clara e informada a superiores, para evitar que o sujeito dê uma versão comprometedora.

A melhor forma para evitar esse tipo de constrangimento pela raiz é ter muita credibilidade, conquistada ao longo de uma carreira sólida. Ninguém é maluco de sair por aí tentando corromper os jornalistas, especialmente jornalistas muito conhecidos. Geralmente, as ofertas ocorrem quando há a sensação (ou informação) de que elas têm campo para prosperar. Ou, de forma bem direta: corruptos só tentam corromper quem eles acham que é corruptível.

bV - Existe um limite no jornalismo político, na busca pela informação/ notícia?

EC - Tudo na vida tem limite. No jornalismo político, isso é essencial.

bV - Ainda com relação a limites, há uma regra, ou algo que sinalize na prática do jornalismo político até onde o repórter "pode ir?"

EC - Há duas regras: 1) notícia é o que interessa ao público (no nosso caso, ao leitor); 2) como sempre digo, há muitos anos, jornalistas devem estar próximos o suficiente para ter informações e longe o suficiente para evitar promiscuidade. Vale conversar, ouvir, ler. Não vale participar de articulações, jogadas ou planos políticos. Político é político, jornalista é jornalista.

bV - O campo econômico tem estreita ligação com o campo político. Se o repórter de política possui apenas noções básicas de economia, isso compromete o seu trabalho?

EC - Não, porque uma das qualidades do bom jornalista é que ele tem uma gama grande de interesses e busca sempre informações sobre variados temas. Mas, quanto mais ele puder estudar e entender economia, obviamente será melhor.
DICAS DE PROFISSIONAL>

bV - Que livros e que tipo de estudo você recomendaria para aqueles acadêmicos que querem seguir nessa área?

EC - Livros nunca são demais. "O Reino e o Poder", sobre o The New York Time é excelente, inclusive para mostrar como as idiossincrasias de lá são muito parecidas com as de cá. Livros de história são ótimos, livros de Machado de Assis ajudam a apurar a escrita, pequenos livros explicativos (coleção Folha Explica, do Publifolha, por exemplo), ajudam a aguçar a curiosidade. E, claro, livros sobre o jornalismo brasileiro. As universidades têm boas listas.

bV - Para terminarmos a entrevista, dos livros sobre jornalismo brasileiro, em especial, poderia indicar algum de sua preferência?

EC - Há muitos, mas, já que você me pede um, sugiro "Minha Razão de Viver", sobre o Samuel Wainer. Mostra uma época da história e do jornalismo em que tudo era mais fluido, tudo podia, os jornalistas e os políticos se confundiam: jornalistas faziam política, políticos faziam jornalismo. E deixa evidente como tudo vem evoluindo para maior fiscalização, maior cuidado, maior independência - apesar dos pesares...

Matéria


Modernização da gestão pública terá parceria com a Educação
Prefeito se reuniu com representantes de insttuições de ensino na sexta-feira


Há pouco mais de um ano e cinco meses a frente do comando da Prefeitura Municipal de Pelotas, quando assumiu o cargo de prefeito, devido ao afastamento de Bernardo de Souza por motivos de saúde, Adolfo Fetter Júnior (PP), pretende implantar um processo de modernização da administração pública. A busca pela inserção das universidades e faculdades de Pelotas faz parte do processo.

Na sexta-feira (20/04), o prefeito esteve reunido com representantes das universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e das Faculdades Senac e Atlântico Sul. Um momento oportuno, segundo Fetter Junior, "já que os técnicos do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) estarão na cidade para tomar conhecimento da nossa realidade e do que já fizemos para qualificar a administração até agora, torna-se o melhor momento para que as universidades também conheçam e decidam se querem atuar junto à Prefeitura e de que forma poderão colaborar”. A
próxima reunião acontecerá na terça-feira (24/04).

Para o próximo encontro, as instituições se comprometeram em levar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa). Com a idéia de elaborar um trabalho conjunto, produtivo aos estudantes, ficou acertado que após esta data [24 de abril], cada instituição deverá formalizar a parceria junto à administração pública.

sábado, 21 de abril de 2007

Release


Fetter Jr se reune com representantes de instituições de ensino
Processo de modernização da administração pública foi pauta do encontro

Retomar as conversações na busca da inserção das instituições no processo de modernização da administração pública foi a pauta da reunião do prefeito Fetter Júnior, sexta-feira (20/04), com representantes das faculdades e universidades de Pelotas. A reunião com as Universidades Católica (UCPel) e Federal (UFPel) e Faculdades Atlântico Sul e Senac se deu alguns meses após o primeiro encontro entre Prefeitura e as instituições de ensino.

Um momento oportuno para a inserção das entidades acadêmicas no processo administrativo, segundo Fetter Júnior, já que na próxima terça-feira (24/04) a cidade receberá membros do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

As universiadades e faculdades foram convidadas a conhecer o funcionamento das câmaras normativas, durante as reuniões da próxima terça-feira, no Salão Nobre da Prefeitura. As instituições se comprometeram em enviar representantes para cada uma das reuniões das quatro câmaras (Ações Urbanas, Ações Sociais, Desenvolvimento e Emprego e Administrativa), para que possam entender seu funcionamento e se localizar dentro do sistema.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Atividade (aula do dia 20 de abr.) - Arquitetura da informação


1. Como a arquitetura da informação como conceito pode ser aplicada ao jornalismo? A arquitetura da informação, como conceito, pode ser aplicada ao jornalismo a partir da forma como as notícias são distribuidas nos portais e/ ou sites.


A disposição de textos ,fotos e infográficos, dentre outros recursos utilizados na construção de matérias e disponibilizados para o "web-leitor", constituem a arquitetura da informação.


Assim como na arquitetura convencional, onde se espera que os prédios sejam bem projetados (que se otimizem os espaços, por exemplo), além de corretamente projetados, na arquitetura da informação o princípio é o mesmo. O conteúdo da notícia, o estilo da escrita, são, sem sombra de dúvida, de suma importância, da mesma forma que uma matéria bem arquitetada.


2. Analise de um jornal online a partir de sua arquitetura da informação:
* (
Jornal estadão )

A versão online do jornal Estadão apresenta uma boa arquitetura da informação. Na interface principal, as notícias de última hora estão dispostas no centro da página; ao lado direito, um pouco mais abaixo, uma "chamada" para os blogs, com a exibição da foto dos blogueiros e o assunto de que trata cada página. A interface também apresenta as últimas manchetes sobre economia,esportes, cidades, dentre outras.


Em Economia, a matéria Risco Brasil bate novo recorde e chega a 149 pontos apresenta um infográfico logo abaixo do título o que, além de ilustrar a notícia, ajuda o leitor a compreendê-la.

3. Pensar na ecrita coletiva como forma de jornalismo:

A escrita coletiva pode ser caracterizada como uma particularidade do jornalismo online. Quando um usário, que acaba de ler determinada matéria, a comenta no espaço propício para isso, em determinado site, está "fazendo" escrita coletiva.

A prática da escrita coeltiva é muito comum em blogs e fotologs, nos comentários dos usuários sobre postagens ou fotos. Sua prática no jornalismo online, no entanto, requer cuidado.

Inserir o comentário ao corpo de uma matéria jornalística, ou modificá-la, da forma como é permitido em sites como o wikipedia é arriscado, porque não são todos os usuário que têm propriedade suficiente para escrever sobre os assuntos tratados, ou tampouco são profissionais do jornalismo.

- Saiba mais sobre
escrita coletiva>

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Games na internet

Febre virtual
Mania entre os jovens, os games na internet podem ser considerados um misto de entretenimento e profissinalismo

Quando a internet comercial no Brasil completou dez anos, em 2005, era usada por 15% da população, segundo informações de uma matéria publicada em site de notícias Terra, naquele ano. No Brasil, em particular, o número de adeptos ao espaço virtual vem aumentando consideravelmente. A comunidade brasileira no site de relacionamento Orkut, por exemplo, já superou a americana.

Os games virtuais são outra febre entre os usuários, especialmente os jovens. Super Solitaire 2, Acerte na mosca ou Cookie Chef, no site
virgula, compõem parte do roteiro de jogos desse meio. O fato, que pode ser encarado como umVicio, levou o governo chinês a elaborar um plano nacional contra a 'mania' de seus jovens em games na internet.

Mas os jogos eletrônicos não são só entretenimento. No campo do jornalismo, por exemplo, já existe até o que se denomina como
Novo Jornalismo de Game. Seria este novo segmento da profissão uma espécie de blog do futuro? Clique no link e tire suas próprias conclusões!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Congresso de Comunicação

Intercom Sul 2007 será na UPF
Universidade de Passo Fundo será sede do Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul


Com o tema central Mercado, Região e Comunicação na Sociedade Digital, o VIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul (Intercom Sul) acontecerá entre os dias 10 e 12 de maio, em Passo Fundo (RS). A sede do Congresso será o campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF).

O evento é promovido pela
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, em parceria com a Faculdade de Artes e Comunicação da UPF.

Os grupos temáticos do Congresso abrangem as três habilitações da Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas).

Aos acadêmicos de graduação participantes será oferecido alojamento gratuito ou com preços acessíveis. Reservas junto ao Diretório Acadêmico Carlos Gomes. Para reserva o acadêmico deve enviar o pagamento da inscrição por fax, e-mail ou correio. Asinformações estão no
site.

Acadêmica
A acadêmica do 7º semestre de jornalismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Juliana Recart percorrerá quase 500Km de ônibus e se mostra otimista com relação ao Congresso. "É um assunto novo a ser explorado [o tema]. A minha expectativa é que os profissionais tragam algo de novo, além daquilo que já é discutido em sala de aula, como por exemplo as características da internet que devem estar presentes nas páginas online".

TV Digital
Já para a acadêmica do 5º semestre de jornalismo da mesma universidade, Karina Peres, o foco de interesse será a televisão digital. "Comecei a trabalhar numa pesquisa sobre tv digital no fim do ano passado. Estou anciosa para saber qual será o futuro de sites como o
Youtube, por exemplo, quando o universo online já apresenta a opção de assistir vídeos".

Professor
O professor de Comunicação, Fábio Cruz, será um dos representantes do corpo docente da Católica de Pelotas no Intercom Sul. Recentemente, Cruz defendeu sua tese de doutorado sobre a Identidade Cultural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).O trabalho está em processo de verificação para ser apresentado no Congresso.

Na visão do professor, o trabalho rompe, de certa forma, com a Comunicação Social, porque apresenta a Identidade Cultural pura."Um dos fatores é o de que, embora o Movimento seja bem fechado, cada Estado (os integrantes do Movimento) apresenta sua própria característica, ainda que isso possa parecer contraditório do ponto de vista das Identidades. Estas são noções que fazem parte de apontamentos iniciais e que representam boa dose do que foi trabalhado na tese de doutorado", ressalta Cruz.
Para mais informações visite o site do
Congresso





domingo, 1 de abril de 2007

O discurso jornalístico no jornal Online

Características do discurso jornalístico, que estão presentes tanto em jornais impressos quanto em jornais online.

- Função Testemunhal (FT): o veículo como testemunha da realidade;
- Efeito de Real (ER): se não foi publicado no jornal é porque não é notícia;
- Vigilância (V): o veículo como porta-voz da sociedade;
- Desenho do Espaço Social (DES): representa a idéia de determinado espaço social( cidade, região, país) apresentado por determinado veículo;
- Confirmação da Aliança Social (CAS): o veículo como porta-voz do povo. Os leitores se vêem no jornal. A mídia atuando como amplificadora;

Exercício
Análise do discurso jornalístico no jornal online
ESTADO DE MINAS.

- FT: o jornal online ESTADO DE MINAS é exemplo de testemunha da realidade, pois traz matérias/ notícias do país (como a da situação dos controladores de vôo), do Estado, além de matérias sobre economia, esporte e política, por exemplo.

- ER: está explícito na interface online do ESTADO DE MINAS, uma vez que se as matérias não tivessem sido publicadas não seriam notícias.

- V: para analisar a caracterísitica Vigilância, utilizamos como exemplo a matéria
Prefeito de Lagoa Santa prorroga por 10 anos concessão para empresa da esposa. A matéria trata sobre a situação de uma empresa de transporte público no município. O prazo para a empresa atuar na cidade expirou ano passado, mas foi prorrogado por dez anos por decreto do prefeito. O veículo atua como vigia através da matéria, publicada em estilo de denúncia.

- DES: na matéria Museu de Arte da Pampulha ganha novo projeto, o Desenho do Espaço Social na matéria é a cultura de Belo Horizonte, retratada através do Museu de Arte da Pampulha, que receberá novo projeto do anexo e proposta de recuperação dos jardins.

- CAS: a característica Confiança na Aliança Social, permite que os leitores se enxerguem no veículo, a exemplo da matéria Manifestação lança SOS para salvar a Serra da Piedade. O movimento SOS Serra da Piedade realiza um ato pela preservação da Serra, neste domingo de ramos.